é um tal desassossego isto que eu sinto
que não sei mais quem sou
não me conheço
vivo de momentos nossos
de lembranças
afogo-me no meu próprio sentimento
que já nunca me obedece
nem se cala...
olho-me no espelho das memórias
e aí me aprisiono
me alimento
peço clemência ao tempo
pra minha alma
que ora vai em frente e luta
ora se queda...
e nas cinzas da saudade
só a tua luz ténue afaga
este meu desassossego...
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