Acordei na semi-penumbra do meu quarto.
Como sempre, entreabri a janela e voltei a deitar-me um pouco. Nunca me canso da tela azul do céu, nem de ti, meu choupo, convidando-me a sorrir.
Havia brisa, que me trouxe o marulhar das tuas folhas...
E voltei a ouvir o teu silêncio, quando em silêncio o ouviste também...
E abriu-se então mansamente o oceano preso nos meus olhos...
Nunca vou deixar de te amar.