quinta-feira, abril 30, 2009

De Uma Mulher Para Outra

"Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece,
os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
A tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como uma teia de aranha,
atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas.
Continua, quando todos esperam que desistas,
não deixes que enferruje o ferro em ti.
Faz com que, em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr atrás dos anos,
Trota
Quando não conseguires trotar,
Caminha
Quando não conseguires caminhar,
usa bengala.
Mas nunca te detenhas!!! "

Madre Teresa de Calcutá

segunda-feira, abril 27, 2009

quinta-feira, abril 23, 2009

Amstel Dam


Há lugares assim. Chegamos onde nunca estivemos, e embora o manto da noite já tenha caído e haja sombras e formas difusas, sentimo-nos em casa.
Dão-se beijos e abraços a quem amamos e não viamos há tempo demais.
E vem o dia, depois da noite mal dormida, e partimos à descoberta do que já adivinháramos.
Não se contam os passos, são tantos que baralhariamos as contas. Deixamo-nos ir, com os barcos no seu vai-vem circular como guias. E não tarda a vir a pena, mascarada de inveja, de nunca se ter conseguido fazer as curvas em cima de duas rodas. Deve ser bom, fazer parte daquele cortejo interminável e silencioso. Valeu a boleia, sentada à menina, pelas veredas do parque.
E vieram mais quatro noites mal dormidas, compensadas por quatro dias cheios das cores garridas de uma variedade imensa de flores, de árvores engalanadas de cor-de-rosa, da calma das manhãs escorrendo ao ritmo lento das fitas de água que refrescam o ar.
E valeu o descanso na relva dos parques, revendo no céu ensolarado a noite estrelada do Vincent. Ficou a desilusão de não estar lá, na terra de água, a rapariga enfeitada com o brinco de pérola. Gostava de a ter sentido.
E valeu a cerveja bebida ao cair da tarde, nas esplanadas penduradas em cada ponte. São tantas, as pontes... não deu para contar. E o rosé, com salpicos de conversa amena, mesmo ali à beira do museu do cinema, aquecidos por um sol a lembrar o nosso canto.
E valeu a noite, pontilhada de luzes vermelhas, à volta da igreja que lhes deu guarida, enfeitada de cisnes brancos, donos nocturnos do canal. Lugar de contrastes, e também de várias leituras, conforme os olhos com que se lê.
E vimos reis e rainhas e cavalos e torres e peões a serem movidos ao sabor do pensamento, ali mesmo, no chão axadrezado, e pequenos dragões acampados no relvado, e gatos, muitos gatos, donos de muitas janelas de casas de paredes desalinhadas, tão antigas como a sua história.
E rimos de memórias antigas, que alguém chamou de nostalgias. E sentimos no ar aquele aroma de beijos, a lembrar a vontade de ter alguém por perto.
Ficou a vontade de voltar um dia...






quinta-feira, abril 16, 2009

Aí vou eu Amsterdam

... que excitação... parece sempre a primeira vez... esta hora que antecede pegar na mal e rumar ao aeroporto é fantástica!
... tal como ontem... é sempre como se fosse a primeira vez... às vezes a ansiedade fica um bocadinho a mais... baralha os sentidos...
... agora vou... voltarei com as fotos...

sábado, abril 11, 2009

quarta-feira, abril 01, 2009

QuereR

espero sim
não pretendo mentir
e quero também
quero muito
ou pouco
mais do que tenho
seguramente
serei exigente
como alguém
pretende que seja
querer pouco
quando não se quer
porque se perdeu
é acabar
desistir
não quero essa doença
esse contágio
quero querer
muito
e sempre