sexta-feira, junho 13, 2008

Horóscopo, Europeu e Geneve


Eu sei que aquela treta dos horóscopos que se publicam em tudo o que é jornal, revista ou planfleto publicitário não passa disso mesmo, uma treta, até porque no mesmo dia tanto podem vaticinar-nos que vamos ser ricos, como vamos ficar na maior das misérias, que vamos encontrar o príncipe encantado como iremos ficar para tias o resto da vida, mas a verdade é que, sem que ninguém confesse, é raro aquele ou aquela que não dá uma espreitadela.
Eu vou dando quando calha.
E às vezes, quando aparece alguma coisa que me convém, guardo-a como certeza, como naquele dia já há uns anitos atrás, em que para o meu signo vaticinavam "Todos os anos deverá visitar um local onde nunca tenha estado".
Dito e feito.
A partir daí, cumpro religiosamente esse mandamento, não vá acontecer-me alguma coisa de ruim, que por lapso de escrita tivesse falhado no dito horóscopo, caso não cumpra o predestinado.
Como a Patagónia vai tendo que esperar, cá vim até Geneve, em tempos de Europeu.
Tirando os simples factos de não se ver lixo no chão (se deitares a beatita pela janela fora e os "flics" toparem, fazem-te sair do carro para a apanhar), não se ouvir buzinas (senão levas com uma multa), ninguém ultrapassar os limites de velocidade (há tantos radares que isso se torna impossível sem receber o "bilhetinho" em casa), parecia que não tinha saído de Lisboa, tantas eram as janelas enfeitadas com bandeiras verde -rubras.
Embora Lisboa não tenha um lago imenso a quem abraçar, não esteja cercada de montanhas salpicadas de neve em finais de Primavera, nem seja tão verde que nos esquecemos que as as outras cores existem, não será esta cidade que me fará esquecer-te.
Para ti voltarei de boa vontade no próximo Domingo.

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