segunda-feira, abril 21, 2008

O homem não se enxergA

Senhor engenheiro ministro das Finanças da 5ª repartição, 4º bairro, Chelas, Zona K, Excelência

Zé Carlos e Soraia Vanessa vêm por este meio bufar junto de Vossa Excelência os gastos que fizeram anteontem derivado ao matrimónio que contrairam aqui ao lado, naquela igreja prefabricada que tem a cruz fluorescente em roxo, não sei se está a ver, é aquilo que parece a oficina do Chinas, mas em branco e sem pneus pendurados. Prontos.

Então é assim, tivemos que dar uma data de dinheiro ao senhor padre, mas ele não passou recibo, pelo que achamos que é de prendê-lo e mandar vir outro. Ao resisto com cervatória, o civil, sem ser pela igreja, esse também pagámos bué, mas esses Vossa Excelência já deve tar a mancar e sobre olho, derivado a serem da família, salvo seja, de Vossa Excelência.

Passamos então ao chamado vestido de noiva, o qual foi oferecido por uma senhora chamada Dona Clara que criou a minha esposa desde pequena, isto agora sou eu a escrever, o Zé Carlos, porque a Soraia foi à bica à Dona São, derivado a que a mãe dela teve de ir bulir para Barcelona e deve ter-se casado por lá, mas ninguém tem a certeza derivado ao que não podemos portanto, bufar junto de Vossa Excelência quanto é que custou o casório dela, se é que se casou mesmo, senão bufávamos e Vossa Excelência até era homem para nos fazer um desconto no IRS que eu sei que você era.

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